sexta-feira, 9 de setembro de 2011

On the telephone


Imagine se este diálogo aparecesse em um filme ou seriado, como seria dublado ou legendado?


SPEKE: Are you there? Are you there?
WATT: No, I’m here.
SPEKE: What’s your name?                                                                                    
WATT: Watt.
SPEKE: Can’t you hear? What’s your name?
WATT: Watt’s my name.
SPEKE: Yes, what’s your name?
WATT: My name’s Watt.
SPEKE: I’m asking you.
WATT: I’m called Watt.
SPEKE: I don’t know.
WATT: I am Mr. Tom Watt.
SPEKE: Oh, I’m sorry. I didn’t understand.
WATT: Who are you?
SPEKE: Speke.
WATT: I’m speaking. What’s your name?
SPEKE: No, it isn’t. My name’s Speke. I want to speak to Day.
WATT: You can speak today. I can hear you.
SPEKE: I don’t want you to hear me. I want to speak to Day.
WATT: At what time?
SPEKE: Now! I want to speak to Day. To Day! To Day!
WATT: It’s today now, Speke. Speak, Speke.
SPEKE: But I want to speak to Mr. Henry Day now.
WATT: Oh, I’m sorry. You can’t speak to Day today. He doesn’t want to speak to Speke today. He told me so.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Quem mandou votar no "homi"?

É incrível, mas a cada dia que passa, ainda conseguimos nos surpreender com a cara de pau e a falta de escrúpulos dos políticos, mesmo sabendo que eles sempre aprontaram e vão continuar aprontando independente de quem esteja no comando do poder. Desta feita, a safadeza ficou por conta de Gilberto Kassab, prefeito da maior e mais rica cidade do país. Esse prefeito resolveu aumentar o próprio salário para cerca de 20 mil reais e o dos vereadores em 250%. Chega até a doer nos ouvidos as colocações dos beneficiados justificando mais esta punhalada na sofrida classe trabalhadora que tem de se contentar com o ínfimo aumento do salário mínimo no início do ano e, com esse salário, ter de fazer milagres para sobreviver e pagar todas as suas contas e dívidas enquanto os "representantes do povo" ganham rios de dinheiro e, ainda por cima, tem suas mordomias que fazem seu salário multiplicar e muito todo mês. Até mesmo o cantor Agnaldo Timóteo chegou a defender essa safadeza dizendo: “O treinador do Santos ganha R$ 1 milhão por mês, então um homem que dirige uma cidade de 11 milhões de habitantes não pode ganhar R$ 20 mil – isso é uma cascata. O prefeito de uma cidade como São Paulo deve ganhar, na pior das hipóteses, ‘100 pau’. O cachê da Ivete [Sangalo] é 500 [mil reais], do Luan [Santana] é 500 [mil reais]”. Como se isso justificasse a ganância de quem já ganha tanto para ajudar a população e nada faz em benefício dela. Esse episódio ocorrido em São Paulo não é exclusividade de lá. Em todo o Brasil se vê prefeitos, governadores e até presidente usar desse mesmo recurso: aumentam o próprio salário e, para ter aprovação do legistivo (câmara, assembleia e senado), aumenta também o dos vereadores, deputados e senadores. Até quando seremos governados por quem só pensa em seu próprio umbigo e só "vê" o pobre em época de eleição?

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A gente somos inútil

Em seu comentário no rádio, o jornalista Alexandre Garcia disse que um professor precisa trabalhar 40 horas semanais para receber cerca de 700 reais mensais enquanto um vereador “trabalha” só 5 horas semanais e recebe cerca de 7 mil reais por mês; ele repetia como em uma ladainha: “Vereador, pra quê?”. De fato, se analisarmos essa situação, veremos que um vereador realmente não faz a menor falta para a população. O que se vê, são os ocupantes desse cargo só comparecerem ao serviço durante seis meses do ano, tendo direito a seis meses de recesso. De acordo com a Lei, a função do vereador é fiscalizar os atos do Poder Executivo e criar leis para beneficiar a população, mas o que vemos são os vereadores da situação sempre defendendo o prefeito em toda e qualquer circunstância para não peder os empregos e outras mordomias que a família dele “tem direito”; já os vereadores de oposição sempre criticando os atos do prefeito porque não estão mamando nas tetas da prefeitura. Quando um vereador da oposição muda para a situação, pode ter certeza de que conseguiu empregos comissionados, agregamento de veículos e outras vantagens em nome de seus parentes. Quando um vereador da situação muda para a oposição, geralmente é porque perdeu uma “boquinha” ou queria mais do que os colegas da bancada e lhes foi negado. O que mais se vê em todo o país são projetos impopulares sendo aprovados pela maioria dos vereadores porque, nas vésperas da votação receberam “um por fora” do prefeito e, com isso, tanto os da situação quanto boa parte da oposição votam favorável ao referido projeto. Volta-nos à mente a pergunta do jornalista: “Vereador, pra quê?” se eles não fazem quase nada em benefício da população. Sabemos que um vereador sozinho não é nada, precisa-se de, pelo menos, a metade deles mais um para se aprovar um projeto. Mas sempre há o jogo sujo do “venha mais” para comprar a “consciência” dos vereadores e quem sofre com isso é o povo que continua sem saber escolher seus “representantes”.

sábado, 21 de maio de 2011

Aparências

O eu que hoje eu vejo
Não é o eu que eu sou
Nem é o eu que desejo
E outro rumo tomou

Não faz mais parte de mim
O eu que outrora fui
Perdeu-se, sumiu, levou fim
Um outro eu o substitui

Aquele eu do passado
Que via um mundo de cor
Sentiu-se tão magoado
Que outro mundo criou

Surgiu, então, um novo eu
Forte, agressivo, audaz
Com o qual ninguém se meteu
Derrotá-lo ninguém é capaz

Este é o eu conhecido
O eu que a todos apraz
Enquanto o eu adormecido
Dele ninguém lembra mais